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UFFS terá usina solar fotovoltaica no Campus Erechim

Publicado 18/02/2020 às 10:52
Primeira reunião no Campus Erechim foi realizada no dia 11 de fevereiro

Reunião entre a UFFS e a empresa contratada definiu o cronograma das obras                                                    Fotos: Wagner Lenhardt/Divulgação/UFFS 

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) foi contemplada com R$ 1,7 milhão por meio de um edital do Ministério da Educação (MEC) que prevê implantação de sistemas fotovoltaicos em instituições federais de ensino. A primeira reunião entre representantes da UFFS Campus Erechim e a empresa contratada para a obra ocorreu no último dia 11.

A usina ficará em uma área próxima ao restaurante universitário e deverá suprir a demanda de energia dos campi Erechim, Passo Fundo e Cerro Largo.

A usina

A usina ficará em área próxima ao restaurante universitário no Campus Erechim

Potência
Conforme o professor Marcelo Esposito, mestre e doutor em Engenharia Química, a potência será de aproximadamente 400 quilowatts pico. “A empresa contratada é de Belo Horizonte e a ideia é de que ela execute a obra no prazo de 10 meses”, estima.

O Campus Erechim receberá 22 kits de placas de 18,48 quilowatts pico cada um. “O tamanho da área ocupada pela usina pode variar de 3.400 a 5.000 metros quadrados, dependendo do projeto final que ainda será apresentado pela empresa. Nos meses de maio e junho começam a chegar os materiais e, depois, ocorrerá a instalação”, informa Esposito.

Segundo o docente, foi feito um levantamento em todos os campi da UFFS para mapear quais teriam pessoas interessadas em trabalhar com a questão da energia solar fotovoltaica: “O único professor que tem pesquisas e formação na área sou eu. Um dos motivos de a usina vir para o Campus Erechim é o fato de que já há uma planta de pequeno porte instalada aqui e que está sob minha responsabilidade.”

Demanda energética e pedagógica
A expectativa para a construção da usina é grande. E, de acordo com o professor, não apenas porque atenderá a demanda de energia, mas também porque a novidade servirá para o incremento das atividades acadêmicas.

“Na parte de consultoria, por exemplo, podemos, junto com a EngTech, empresa júnior do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, ter projetos para construção de usinas de maior porte fora da universidade. Ou seja, estamos falando também do cunho mais didático, pedagógico, de pesquisa e de prover conhecimento para a indústria, dialogando com a comunidade”, finaliza o docente.

 

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