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Secretaria da Saúde ouve setor de carnes antes de emitir medidas para prevenir surtos em indústrias

Publicado 29/04/2020 às 09:12
Diretores da Secretaria da Saúde discutiram em conferência on-line com representantes e deputados - Foto: Ascom|SES/RS

RS realiza conferência on-line para discutir prevenção de surtos de coronavírus na indústria  |  Foto: Ascom|SES/RS

Em conferência on-line, na terça-feira, 28, diretores da Secretaria Estadual da Saúde (SES), deputados e entidades representativas do setor de carnes e derivados discutiram estratégias de prevenção, monitoramento e contenção de surtos de coronavírus em indústrias. Casos recentes de transmissão da doença em frigoríficos motivaram a Pasta a preparar uma portaria com medidas preventivas para todos os segmentos da indústria.

“Queremos evitar surtos localizados da Covid-19, pois atingem não apenas os funcionários dessas empresas, mas seus familiares”, ressaltou a secretária da Saúde, Arita Bergmann, durante a conferência. “A prevenção é responsabilidade do trabalhador em horário de trabalho ou fora dele, da gestão da empresa, do município e do Estado. Por isso estamos escutando diversas opiniões, para que a Portaria reflita, na prática, o que decidirmos aqui”.

A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, acrescentou que o novo coronavírus tem alto poder de transmissibilidade. “Cada pessoa infectada, se não for feito nada, pode contaminar cerca de dez outras pessoas”, disse.

O documento será publicado nos próximos dias, contendo recomendações gerais para todas as indústrias no Rio Grande do Sul, independentemente da área e do porte. “Queremos que as empresas detectem previamente e nos notifiquem oportunamente quando surgir algum caso suspeito de coronavírus dentro do seu âmbito. Um caso em uma empresa tem potencial de transmissão para outros municípios e outras regiões”, explicou o coordenador do Centro de Operações de Emergência (COE) da vigilância estadual, Marcelo Vallandro.

Entre as recomendações previstas, além das normas gerais e específicas para a produção industrial, estão reforço na higiene dos ambientes, escalas entre funcionários, distribuição e uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs). “Precisamos sistematizar os fluxos de informações entre as empresas e as vigilâncias em saúde dos municípios e estadual”, reforçou Vallandro. “Assim como aconteceu com o decreto estadual que define o isolamento social, essas diretrizes podem vir a mudar no futuro, em função de parâmetros de saúde em cada região, como o aumento no número de casos e a lotação dos leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).”

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