Pizzaiolo Peterson Secco bate recorde de maior pizza do Brasil em evento da Apil/RS | Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
A maior pizza do Brasil foi assada na Expointer em evento organizado pela Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS). O feito gastronômico aconteceu nesta quinta-feira, 29. Foram cerca de 20 horas de preparo, entre montagem de estruturas, manipulação de ingredientes, até o momento em que os visitantes da feira degustaram as mais de 1,2 mil fatias. Centenas de pessoas acompanharam todo o processo.
Durante a noite, a massa ficou na fase de preparação do glúten, como dizem os pizzaiolos, para posterior descanso durante a madrugada. Às 7h, a equipe, comandada pelo pizzaiolo Peterson Secco, abriu e pré-assou a massa. “A partir deste momento cessou a fermentação e começou o processo de cozimento”, explicou Secco. Segundo ele, como não havia um forno industrial adequado para a experiência, o jeito foi improvisar. Doze tonéis foram posicionados abaixo de um chapa de aço, abastecidos com lenha.
Batendo o próprio recorde
Participar do evento da entidade inspirou Secco a mais desafio especial: quebrar o seu próprio recorde. A pizza montada por ele anteriormente tinha 15 centímetros a menos. Esta assada na Expointer chegou a 3,46 metros de diâmetro e 167 quilos de peso.
Receita
Na pizza assada na Apil/RS foram utilizados queijos mussarela, gouda, provolone, parmesão, requeijão, rodelas de tomate, manjericão e orégano. Para produzi-la foram necessários 80 quilos de queijo e 20 litros de molho de tomate.
Qualidade do queijo
O presidente da Apil/RS, Wlademir Dall’Bosco, explicou que a ideia foi dar destaque ao produto gaúcho de qualidade: “Hoje, uma preocupação nossa é que grande parte das pizzarias trabalham com queijos análogos, que são feitos com amido e saborizados para que se pareçam com mussarela”.
Secco comenta que, além da onda dos produtos sem lactose e com uma gama maior de conservantes, há produtos ainda piores utilizados para trazer um sabor ao produto que deveria ser natural. “A gente vê produtos que não deveriam estar no mercado pela baixa classificação e qualidade”, disse o pizzaiolo.
Certificação do recorde
Quem acompanhou o processo para certificar o recorde de maior pizza do Brasil foi Luciano Cadari, da Rank Brasil. Ele acredita que a maior dificuldade foi executar os cálculos de área da pizza e estimativa de peso para aferi-la.
Após o anúncio do recorde, foi a hora de cortá-la. O que foi feito com a ajuda de um dos integrantes da equipe de Secco, deitado sobre uma prancha e suspenso por um guindaste em uma espécie de rapel. Mesma estratégia utilizada por ele para abrir a massa e realizar a cobertura. O público aprovou o sabor.
