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Brasil de Norte a Sul 
Apresentação
Edeovaldo Dias dos Santos

Entidades do ensino agrícola manifestam-se contrárias ao projeto de reforma estrutural do RS

Publicado 21/11/2019 às 08:22
Foto: Nestor Tipa Júnior/ AgroEffective Divulgação

Foto: Nestor Tipa Júnior/ AgroEffective Divulgação

A Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (AGPTEA) e o Conselho de Diretores das Escolas Agrícolas Estaduais protocolaram ofício aos deputados estaduais com posição contrária ao pacote elaborado pelo executivo gaúcho. As entidades pedem a retirada do projeto de reforma estrutural do Estado, especialmente no que tange ao Plano de Carreira do Magistério e Funcionários de Educação.

O documento destaca o trabalho essencial realizado pelas 26 escolas técnicas agrícolas estaduais, que contribui com a formação de técnicos e também na permanência dos jovens no campo. Entre as consequências alertadas pelo texto estão a desqualificação do processo pedagógico no Estado, os afastamentos, desligamentos e o desinteresse pela profissão. Isso, avaliam as entidades, gera um grande contingente de profissionais precisando fazer “bico” em outras atividades, de professores com formação e qualificação sendo substituídos por contratados com formação inadequada ou sem formação para a função, entre outros.

De acordo com o presidente da AGPTEA, Fritz Roloff, os projetos realizados nas escolas técnicas agrícolas necessitam de tratamento diferenciado, pois envolvem animais e lavouras que não podem esperar. “Teremos uma rotatividade de pessoal nas escolas muito grande e precisamos pesquisas de continuidade nos projetos agrícolas. Não podemos imaginar que um plantel de animais e de lavouras e hortas não tenha uma gestão contínua”, observa o dirigente.

O ofício ressalta ainda que as escolas agrícolas são responsáveis por preparar o jovem sucessor rural para as pequenas, médias e grandes propriedades do Rio Grande do Sul, cuja base da economia é a agropecuária.

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